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Jiu-jitsu brasileiro (em japonês: ブラジリアン柔術, Burajirian jūjutsu), Brazilian Jiu-Jitsu ou Gracie Jiu-jitsu.

Jiu-jitsu é uma arte marcial, estilo de judô, desenvolvido pela família Gracie, no início do século XX, que se tornou a forma mais difundida e praticada do jiu-jitsu (exceto o judô) no mundo, principalmente depois das primeiras edições dos torneios de artes marciais mistas (MMA), o UFC, nos idos da década de 1990.

 

Apesar do nome da modalidade ser jiu-jitsu, na verdade, a modalidade foi desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de controle e luta de solo, ne waza e katame waza, e com menos ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do Instituto Kodokan.

Por não serem o foco principal da modalidade, os golpes de até waza e kansetsu waza, acabam tendo papel coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de submissão do adversário.

O nome do estilo de luta da família Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu repertório, o nome “judô” ainda não era de uso comum mas Kodokan jujutsu.

 

O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou o judô com especial apreço à luta de solo, haja vista que seu porte físico punha-lhe em severa desvantagem contra adversários de maior porte.

Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas alavancas, sim, o porte físico dos contendores torna-se de menor importância. Nessa situação, aquele que tiver mais técnica possuirá consequentemente a vantagem.

 

Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja vista que no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o próprio judô, oriundos do Jiu-jitsu, com o caratê, oriundo do te-jutsu de Okinawa, ou mesmo no resto do mundo como o krav maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e depois Hélio Gracie foram originais em criar um paradigma que prima pela efetividade.

Comprovado o seu sucesso em competições, o Jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser a modalidade artes marciais mistas.

 

Graduação

Adotam-se as seguintes divisões de faixas no jiu-jitsu desportivo brasileiro para seus praticantes, conforme suas experiências e habilidades: e cada associação, federação ou demais tem seu edital particular, sancionado por uma  Lei Federal nº. 9.615 de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé.

  • Branca (iniciante, qualquer idade)
  • Cinza (4 a 6 anos)Amarela (7 a 15 anos)
  • Laranja (10 a 15 anos)
  • Verde (13 a 15 anos)
  • Azul (16 anos ou mais (até 4 grau)
  • Roxa (16 anos ou mais (até 4 grau)
  • Marrom (18 anos ou mais (até 4 grau))
  • Preta (19 anos ou mais (até o sexto grau)
  • Vermelha e Preta (sétimo grau -Título de mestre)
  • Vermelha e Branca (oitavo grau) (Criada pela IBJJF em 2012)
  • Vermelha (nono grau) Título de Grande mestre – Vários Mestres Brasileiros (somente alcançado por brasileiros).
  • Vermelha décimo grau. O último grau foi dado somente aos criadores do Jiu-Jitsu brasileiro; somente os mestres Carlos Gracie, George Gracie, Oswaldo Gracie, Gastão Gracie, Julio Secco, Hélio Gracie, Armando Wriedt (ainda em vida).
  • * Algumas Confederações e federações adotaram um meio de proteção contra a banalização do Jiu jitsu Brasileiro deixando os estrangeiros chegar até 4º grau de faixa preta.

 

Critérios de Graus

Os critérios de graus na faixa preta variam de acordo com suas respectivas ligas, associações, federações e Confederações por Edital desde a Leí de 1998:

  • 1º ao 3º – dois a três anos cada,
  • 4º ao 6º – três a cinco anos cada,
  • 7º ao 8º – cinco a dez anos cada,(Mestre)
  • 9º – Grau Alcançado Apenas por Brasileiros.(Grande Mestre)
  • 10º – Reservado apenas aos criadores da modalidade

 

Técnicas, golpes e regras do Jiu-Jitsu

O jiu-jítsu brasileiro tradicionalmente é lutado com quimono trançado (embora haja a modalidade “jiu-jítsu sem quimono”) e as técnicas visam a levar o adversário a uma posição chamada de “finalização”, o que significa que, se levada adiante, causaria a fratura de um osso ou a morte por estrangulamento/esganamento. A posição de finalização pode ser:

  • reconhecida intencionalmente e manifestamente pelo derrotado através de três tapas seguidos com a mão (ou, se as duas mãos estiverem presas, com o pé) no solo (tatame), no próprio corpo ou no do adversário; ou ainda por qualquer manifestação verbal que indique o desejo de parar a luta.
  • reconhecida não intencionalmente pelo derrotado, através de gritos como “ai”.
  • requerida pelo técnico ou treinador do derrotado.
  • avaliada pelo árbitro (nocaute técnico).

Quando o tempo da luta se exaure sem que haja uma finalização, é declarado vencedor aquele que ganhou mais pontos ou, em caso de empate, mais vantagens. Se persistir o empate, há a contagem por punições e, sucessivamente, uma avaliação subjetiva da arbitragem.

São contados dois pontos para queda, dois pontos para raspagem (derrubada de adversário já no solo), três pontos para passagem de guarda (situação em que o lutador consegue transpor as pernas do adversário, chegando à posição lateral, terminando numa imobilização estabilizada em três segundos), quatro pontos para montada ou ataque pelas costas colocando os ganchos.

São contadas vantagens para passagens ou montadas não estabilizadas, bem como golpes encaixados que não resultem em finalização.

A punição pode ocorrer em várias situações, notadamente, em caso de pouca combatividade (“amarração”) de quem estiver em vantagem, aproveitando-se de tal situação para deixar o tempo passar sem risco de reversão, mesmo após três advertências ocorrerá a eliminação do atleta.

 

 Alguns dos golpes mais conhecidos:

  • De braço: arm-lock, chave americana, chave kimura (americana invertida), chave de bíceps, omoplata.
  • De mão: mão de vaca.
  • Estrangulamentos: mata-leão, triângulo, ezequiel.

 

Golpes proibidos (CBJJ)

De 4 a 12 anos

  • Chave de bíceps
  • Triângulo puxando a cabeça
  • Mata leão
  • Ezequiel
  • Chave de panturrilha
  • Gravata técnica de frente
  • Kanibasami(tesoura)
  • Chave de calcanhar
  • Omoplata de mão

 

De 13 a 15 anos

  • Chave de bíceps
  • Triângulo puxando a cabeça
  • Chave de pé (todas as formas)
  • Cervical
  • Mata leão de frente
  • Ezequiel
  • Chave de panturrilha
  • Kanibasami(tesoura)
  • Chave de calcanhar

 

De 16 a 17 anos e adulto faixa branca

  • Cervical
  • Chave de bíceps
  • Mata leão no pé
  • Kanibasami(tesoura)
  • Chave de calcanhar

 

De adulto a sênior 5 (faixas azul e roxa)

  • Mata leão no pé
  • Bate estaca
  • Cervical
  • Chave de bíceps
  • Chave de panturrilha
  • Kanibasami(tesoura)

 

Adulto a sênior 5 (faixas marrom e preta)

  • Cervical
  • Kanibasami(tesoura)
  • Chave de calcanhar

 

Associações de Jiu-Jitsu no Brasil

 


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