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Preocupar-se com os filhos é algo natural na vida da família. Pais sonham com as conquistas que seus filhos terão no futuro, almejam um futuro brilhante e desejam as mais belas vitórias para suas crianças. Criam uma rotina tão ou mais agitada quanto a de grandes executivos, com aulas de línguas, esportes, artes e outras, para que estejam preparados para o mercado de trabalho.

Buscam proteger seus filhos de todos e quaisquer riscos, tentam poupar suas crianças de todas as frustrações, presenteiam, e sem perceber, muitas vezes buscam criar um mundo artificial para seus filhos viverem, mas não percebem que dessa forma estão deixando que seus filhos aprendam, verdadeiramente, como é o mundo real.

As famílias têm intenções excelentes para com seus filhos, mas não enxergam que não é preciso idealizar para conseguir educa-los para atender a única necessidade que realmente é importante que é formar futuros adultos conscientes, felizes e capazes de conquistar o próprio sucesso, a educação de suas emoções.

 

A família é a principal responsável pela educação de suas crianças, ela é o porto seguro que de forma consciente e inconsciente transmite valores, crenças que naturalmente são absorvidas de acordo com os exemplos de suas atitudes e comportamentos dos adultos ao seu redor.

É dentro desse ambiente que as crianças começam a desenvolver as suas habilidades e por isso é imprescindível que sejam estimuladas, logo nos primeiros passos, a desenvolverem também as funções mais nobres de sua inteligência.

 

O melhor caminho para formarmos filhos mais inteligentes emocionalmente é começar a educa-los emocionalmente quando ainda pequenos, mas nunca é tarde para esse ato.

Preparar nossos filhos emocionalmente e desenvolver suas habilidades sociemocionais é essencialmente importante diante de uma sociedade que está mergulhada no comportamento imediatista, da superficialidade das relações, do consumismo, do egoísmo e tantos outros comportamentos que se distanciam muitas vezes do que podemos relacionar com uma vida saudável.

Da mesma forma que nos preocupamos com o bem-estar físico de nossos filhos, é preciso preocuparmos com seu bem-estar emocional, com a forma como elas protegem suas emoções e como se relacionam com o mundo ao seu redor.

 

Mas quais são essas habilidades sociemocionais? São as habilidades mais complexas da inteligência, porem não emaranhas, tais como pensar antes de agir e reagir, colocar-se no lugar do outro, capacidade de superar perdas e frustrações, a interpretação de comportamentos e sentimentos (os próprios e os dos outros), a emoção e olhar contemplativo, autoconfiança, autoestima, autocrítica, postura empreendedora entre outras.

Todas essas funções/ habilidades são capazes de levar as crianças a desenvolverem relações intra e interpessoais saudáveis, embasadas na ética, honestidade, sem esperar demais a contrapartida, que respeite as diferentes perspectivas, o debater e não impor ideias, a resolução de conflitos, o trabalho em equipe e tantas outra que contribuirão para que os filhos sejam líderes de si mesmo, que atendam às necessidades do mercado de trabalho, não apenas as técnicas como as sociais e que enfrentem de forma saudável os desafios da vida.

 

É fundamental que as famílias invistam na saúde emocional de seus filhos, contribuindo para a prevenção de depressão, estresse, ansiedade, fobias, agressividade entre outros transtornos psicológicos.

Para isso, é importante que compreenda que as crianças precisam vivenciar a sua infância, necessitam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. O envolvimento da família no desenvolvimento de seus filhos é essencial, pois ela é parte insubstituível na vida de seu filho

Fonte: Escola da Inteligencia por Augusto Cury

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